segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lindas por fora, Livros por dentro ( parte V)

Oi Meninas,

Voces lembram que no mes passado iniciamos esse projeto de Mimos Literarios chamando amigas queridas para darem dicas de livros?? ( quem nao acompanhou, clica aqui
Pois entao, se alguem pensou que iriamos parar por ali, esta completamnte enganada! rs 
E dando continuidade as dicas valiosas, eu convidei uma amiga super querida que mora aqui em Brisbane- AUS e que e uma apaixonada por livros. 
A Chris, tem um gosto super ecletico e tambem ja foi critica literaria de um blog ( chic, ne?! rs) mas isso e assunto pra depois, e se ela topar, vamos pedir para ela passar sempre boas dicas pra gente :)
Bom... chega de bla,bla,bla..... segue o texto que ela fez com muito carinho para voces!!!

   -  Christiane Mattoni



Quando Raquel, minha querida amiga, me chamou para escrever neste blog sobre um livro, pensei em uma escrita leve e ao mesmo tempo marcante. Então, logo me veio O Castelo de Vidro, de Jeannete Walls.

Como todas as mães, vivo dias em que me sinto meio “mal” se um dos meus filhos não comeu direito, se não estudou, se tomou banho muito tarde....enfim....preocupações de uma mãe “normal”. Aí me lembro da história de “O Castelo de Vidro”, que li em três dias, e logo estas preocupações de dissipam. Sabe por quê?


Porque em O Castelo de Vidro as tragédias e loucuras vividas por Jeanette Walls, então criança, nesta incrível autobiografia, são contadas com humor.

Na história, seu pai, Rex Walls, um minerador que sonha em construir “O Castelo de Vidro”, vivia alcoolizado, e Rose Walls, a mãe, é uma escritora e pintora cheia de sonhos, “viciada em adrenalina” e incapaz de cozinhar, de arrumar, de dar um lar que se assemelhasse ligeiramente à ideia de que temos de um lar em harmonia.

Desde sempre, Jeanette teve que se virar junto aos irmãos para cozinhar a própria comida, arrumar e limpar a casa, ou melhor “as casas” para onde sempre se mudavam.

Em meio a muitos absurdos, incluindo uma vida nômade estarrecedora, Jeanette e os três irmãos conseguem sobreviver. Não desista deste livro, nem se impressione ao ler nas primeiras páginas o fato de Jeanette ter se queimado gravemente ao tentar cozinhar salsichas aos três anos de idade. Hoje ela é uma bem sucedida jornalista de Nova York.

Daí concluímos que na vida, tudo é relativo e que, nem sempre, o modo “tradicional” de se educar uma criança é sinônimo de adulto bem-sucedido.
Beijos e até a próxima!




e ai gostaram??? eu ja to doida pra ler o livro e nao vou perder mais tempo!!! :) 

beijos,

Raquel Carvalho

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